Morre jornalista Edgard Falcão
O jornalista atuou por 56 anos em rádios e jornais em São Paulo e na Baixada Santista.
Aos 78 anos, já aposentado, Edgard Falcão sofreu um infarto fulminante na manhã de quarta (13). O jornalista é velado nesta quinta (14) na Osan de São Vicente (Rua Lima Machado, 501, Parque Bitaru). O sepultamento está marcado para às 10h30, no Cemitério Memorial de São Vicente (Largo da Saudade, 100, Parque Bitaru). Ele deixa os filhos Rodrigo, Janaína e Jaimara, além do neto Felipe.
A Regional Santos do Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo (SJSP) lamentou a morte do profissional. Em nota no facebook destacou: “Falcão registrou muitos fatos históricos e fez grandes entrevistas demonstrando sempre muita cultura e conhecimento. Era um dos profissionais mais respeitados e emblemáticos na Baixada Santista, onde deixa um importante legado e ensinamentos às novas gerações”.
O jornal “A tribuna” também lembrou a carreira do jornalista ao relatar as passagens dele pelo extinto e polêmico jornal “Cidade de Santos”, além do Jornal da Orla e O Estado de São Paulo, bem como a atuação de Edgard Falcão pela Codesavi (Companhia de Desenvolvimento de São Vicente) e de várias emissoras de rádio da Baixada.
Por muitos anos Falcão foi responsável pelo Departamento de Jornalismo das Rádios Cacique (depois Cacique Jovem Pan), bem como da Guarujá AM (Globo) e FM. Sagaz e emblemático conseguia entrevistas diferenciadas. Também fez rádio polícia e Rádio Bandeirantes.
Além do jornalismo, Edgard Falcão lutou em São Vicente por preservar o também polêmico Bloco de Carnaval Ba-bahianas sem Tabuleiro que por muitos anos passou pelas ruas da cidade com temas políticos e, muitas vezes na contramão, para com ironia, protestar ou destacar fatos dos governos da cidade quando parava em frente ao Paço Municipal.
Edgard Falcão também pertencia e representava a Associação Filhos de Aruanda.