Aumento de mais de 20% em 2021
Segundo informações da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis, em janeiro o botijão de 13 quilos foi vendido, na média, por R$ 76,86 centavos.
Em agosto, o mesmo botijão custou para o consumidor, na média, R$ 93,48, acréscimo de 21,6%.
Percentual quase quatro vezes o valor da inflação oficial no período.
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou inflação acumulada entre janeiro e agosto de 5,67%.
O pior é que, de acordo com o IBGE, o preço médio do gás continua em alta. O valor médio de venda em setembro, considerando as duas primeiras semanas, é de R$ 96,28.
Ao sair das refinarias da Petrobras, o preço do gás sofre acréscimo de tributos federais e de ICMS, que é um imposto estadual, que também somam na conta do valor final dos custo de distribuição e revenda.
Desde março, os tributos federais, que são PIS/Pasep e Cofins, não são cobrados sobre o gás de cozinha, mas representavam apenas 3% de todo o valor final.
A alta dos valores internacionais do petróleo interfere de forma direta no preço do botijão por ser derivado deste produto.