Exposição de Emanuel de Gusmão na Rua Treze de Maio

A exposição foi montada no calçadão da rua principal de Ouro Fino (MG) e faz parte das comemorações pelo aniversário da cidade

“Aquele Abraço Ouro Fino” é o nome da exposição de esculturas de Emanuel de Gusmão, mais conhecido como Maneco de Gusmão.

A primeira no calçadão da Rua Treze de Maio.

Nesta manhã, o artista terminava de arrumar as obras que foram colocadas próximas às esquinas.

As esculturas foram colocadas no calçadão da Treze de Maio)

A mostra vai desta quarta, dia 16 (data em que se comemora o aniversário de Emancipação Política e Administrativa de Ouro Fino) até dia 23 de Março.

“É uma homenagem a cidade que completou no último dia 08, 273 anos de fundação e criação da Paróquia de São Francisco de Paula e Nossa Senhora de Fátima e agora, dia 16 de março comemora 141 anos de Emancipação Política”, enfatiza Maneco.

Outra obra do artista, esta que gerou polêmica, também ficará exposta na Treze de Maio, em frente ao salão social do Éden Club. A estátua do cantor, compositor e sanfoneiro Luiz Gonzaga.

Maneco posa ao lado da escultura de Gonzaga colocada em frente ao Eden Club

O artista da música brasileira fez o primeiro show no salão do Éden em 1937.

Coube a Maneco também esta homenagem ao Rei do Baião, àquele levou um pouco do toque de Minas na sanfona de lua pelo Brasil e mundo afora.

A estátua, que foi criada para ficar no calçadão, devido a polêmica em redes sociais na internet, foi colocada dentro da antiga Escola Estadual Bueno Brandão, onde turistas de fim de semana, não podiam ter acesso.

“Agora a escultura de Gonzaga está no local onde sempre deveria ficar. Se depender de mim, daqui eu não a tiro, nem a deixo tirar”, prometeu com um sorriso de contentamento o artista plástico.

Se você quiser saber mais um pouco desta história de Luiz Gonzaga, abaixo um link do Jornal O Estado de Minas, de uma reportagem feita em 2012 na cidade.

https://www.em.com.br/app/noticia/especiais/brasildegonzaga/noticias/2012/12/09/noticias_internas_brasil_de_gonzaga,335547/no-ano-do-centenario-memoria-de-gonzagao-permanece-viva-entre-aqueles-que-conviveram-com-ele.shtml

(Só para testificar: Em minha família também teve quem tocou com Luiz Gonzaga quando este morou em Ouro Fino.

Meu avô, Arthur Lázaro Pereira Leal. Um paraibano arretado que deixou o curso de Medicina no Rio de Janeiro em 1910 e veio e estudar na Faculdade de Farmácia e odontologia de Ouro Fino.

Papai, Rutherford Leal, contava que logo que vovô conheceu o corneteiro do Exército, com ele se familiarizou.

Nordestinos, ambos tocaram juntos na barbearia do Aldo Zerbinatti.

Vovô tocava cavaquinho e fagote junto com Gonzaga e amigos e animavam as tardes da rua Senador Júlio Brandão, no Centro de Ouro Fino.)

Reportagem e fotos: Luciana Leal

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