História de Ouro Fino

(Foto: pinterest.com)

Dona Leilinha, senhora de 50 anos, já meio acabada pela aspereza dos anos 40, residia nas imediações da praça hoje Baronesa em Ouro Fino.
Naquela praça havia uma grande máquina de beneficiar café, onde eram ensacados para exportação. Nós sacos de algodão cru duas faixas verde amarelas se destacavam, como símbolo do Brasil.

Naquela época, não existiam essas calcinhas de hoje. Comumente os varais exibiam, das menos favorecidas, calcinhas à lá balão, de algodão cru, confeccionas com panos de saco de café com aquelas listras verde amarelas.

Menino ainda presenciei uma briga de dona Leilinha com uma vizinha.

No auge da confusão, dona Leilinha indignada levantou a saía, virou a bunda para a contendora e bateu firme com a palma da mão naquele latifúndio dizendo: “aqui pra você “.

Ulisses Abreu

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