Espaço Ubuntu é reinaugurado no Lago dos Palomos

O Espaço Ubuntu dedicado a prática da Capoeira foi reinaugurado no último sábado 13 de maio. Durante a solenidade houve apresentação dos alunos de Carlos Rufino de Carvalho, conhecido como Mestre Pardal.

A reinauguração contou com a presença do prefeito Henrique Rossi Wolf, dos vereadores Paulo Henrique Chiste e Agostinho Muroni, do chefe de governo Bruno Zucarelli, do diretor de esportes Agnaldo Bruzomolini, entre outros.

Em entrevista ao jornal Observatório de Ouro Fino, o prefeito Henrique Wolf ressaltou o trabalho da Associação Ubuntu com as crianças e jovens e a importância de um espaço para a prática da capoeira no Lago dos Palomos, pois é um dos locais mais visitados por turistas e moradores. Henrique afirmou ainda que a prefeitura está investindo tanto naquele local para a prática da capoeira, como em espaços para outros esportes.

Mestre Pardal ao falar com o repórter Luís Guilherme Burza explicou que a capoeira não é africana, mas genuinamente brasileira. “Ela não existe na África, embora tenha sido criada pelos escravos africanos aqui no Brasil”. Ele também complementou que o esporte é tanto uma dança quanto uma luta e, nas competições, as duas vertentes são levadas em conta.

O professor tem livros publicados sobre capoeira, divulgados em outros países, traduzidos em outros idiomas como inglês e alemão. Em breve, ele irá aos Estados Unidos para divulgar o esporte, trabalho que faz há anos pelo mundo, levando não só a capoeira como também o nome de Ouro Fino.

(Informações e fotos: Observatório de Ouro Fino)

Ubuntu

É uma palavra existente nas línguas zulu e xhosa, faladas na África do Sul, que exprime um conceito moral, uma filosofia, um modo de viver que se opõe ao narcisismo e ao individualismo tão comuns em nossa sociedade capitalista neoliberal. Pode ser uma alternativa ecopolítica para uma convivência social e planetária pautada pelo altruísmo,  fraternidade e colaboração entre os seres humanos.

Segundo o espírito de ubuntu, as pessoas não devem levar vantagem pessoal em detrimento do bem-estar do grupo. Para que uma pessoa seja feliz será preciso que todas do grupo se sintam felizes. Estamos conectados uns com os outros e essa relação estende-se aos ancestrais e aos que ainda nascerão.

Fonte: Blog Ensinar História – Joelza Ester Domingues