Selic terá nova definição nesta semana
Reunião com os integrantes do Comitê de Política Monetária do Banco Central nesta semana deve resultar em novas definições sobre a Selic.
A cada 45 dias o Copom avalia como a taxa, que é considerada os juros básicos da economia, deve se comportar no próximo ciclo.
A expectativa do mercado financeiro é de que a Selic aumente.
A principal aposta é de alta de 0,75 ponto percentual, fixando a Selic pelos próximos 45 dias, em três e meio por cento ao ano. A taxa está hoje em 2,75%.
Vale lembrar que a taxa Selic, além de ser considerada os juros básicos da economia brasileira e balizar taxas praticadas pelo mercado, é também o principal instrumento do Banco Central para manter sob controle a inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo, o IPCA.
Para 2021, o Conselho Monetário Nacional estabeleceu meta de inflação de 3,75%, com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo.
O IPCA, portanto, não pode superar 5,25% neste ano nem ficar abaixo de 2,25%.
Segundo dados do IBGE, em março a inflação no Brasil ficou em 0,93%
Com o resultado do mês, a inflação acumula alta de 6,10% em 12 meses, valor que já supera o limite superior da meta de inflação estabelecida para este ano.
Lembrando que a Selic em patamares mais baixos deixa o crédito mais barato, incentiva o consumo e aquece a economia – o controle da inflação, no entanto, fica mais frágil.
Por outro lado, em patamares mais altos, a Selic encarece o crédito, acaba desestimulando o consumo e força queda nos preços.
(Fonte: Rádio 2)